Ansiedade com os dias contados

                      

                      


SAÚDE TOTAL


Conversas psicanalíticas com o Dr. Eduardo Baunilha


Ansiedade com os dias contados

Você é uma daquelas pessoas que já acordam cansadas e sem energia, esgotadas mentalmente e fatigadas sem mesmo saber a causa?

A verdade é que tomamos o caminho errado e estamos nos estressando rapidamente e, como foi descrito no artigo da semana passada, sobrecarregando nosso corpo e mente por ter o eixo HPA constantemente em atividade.

Um dos principais males oriundos desta distorção é a síndrome do pensamento acelerado. A questão não é tanto os pensamentos negativos, porque eles existem; mas a velocidade e a quantidade exagerada desses pensamentos.

Tal fato causa angústia, tristeza e levam muitos a somarem estas causas à pensamentos suicidas.

Mas e se os pensamentos acelerados forem positivos? Também geram desgaste cerebral intenso, causando ansiedade.

Augusto Cury registrou que existem vários tipos de ansiedade “como a pós-traumática, o transtorno obsessivo compulsivo (TOC), a síndrome de burnout, o transtorno de pânico, porém a ansiedade produzida pela síndrome do pensamento acelerado é mais abrangente, contínua e “contagiante” (CURY, 2014, p. 99).

O que preocupa é que a síndrome do pensamento acelerado tem atingido nossas crianças e, sobretudo os adolescentes. Elas estão passando muito tempo se preocupando durante o dia e isso está sendo tão intenso que não conseguem descansar enquanto estão dormindo.

E sabe porque isso está acontecendo não apenas com nossas crianças e adolescentes, mas também com jovens, adultos e idosos? Porque há um excesso de informações, atividades, trabalho intelectual, preocupações, cobranças, uso de celulares e uso de computadores que nos permitimos estar submetidos o tempo inteiro.

E o que precisamos fazer? O primeiro passo é nos conscientizar de que adentramos em um trajeto perigoso demais para continuarmos uma caminhada que pode nos levar para um lugar escuro e solitário. O segundo passo é perguntarmos se conseguiremos estar sozinhos na trilha da melhora. Se não, ser prudente e buscar ajuda profissional e, o terceiro passo é mudarmos nosso estilo de vida.

Somado a um bom atendimento psicanalítico, fazer atividades físicas, buscar se alimentar dos melhores e mais naturais produtos, ter fé, descansar de forma reparadora, tomar banho de sol, beber água o suficiente para seu peso e manter boas relações interpessoais podem trazer um alívio para mentes e corpos cansados e esgotados.

E então, vamos mudar este quadro?

Um abraço fortíssimo em você!

 

Referência:

CURY, Augusto. Ansiedade: como enfrentar o mal do século. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014.


3 Comentários

Sejam bem-vindos à Cellebriway.
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  1. Muito interessante a abordagem do tema levantado.

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  2. Maravilhoso estudo meu amigo ! Creio eu que a sociedade está morrendo mais rápido devido a ansiedade estar levando as pessoas a depressão!

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