Amor patológico
O
amor é uma necessidade básica de todo ser humano. Tal verdade é tão contundente
que este sentimento é cantado, recitado, chorado, encenado, romanceado, ou
seja, está presente em todas as situações da vida, sejam artísticas ou não.
Em
uma canção escrita por Marina Lima, uma cantora brasileira muito conhecida,
lemos o seguinte trecho: “Eu sei que o amor é bom demais, mas dói demais
sentir”.
As
palavras de Marina Lima na letra da música nos remete ao amor não
correspondido. Será? Ou nos faz pensar no amor que é tão intenso, sufocante,
que nos faz agir de maneiras não muito equilibradas?
Evidentemente
que sabemos e sentimos que o amor vai amadurecendo na base em que vai se
solidificando. Cresce com as experiências e novos conceitos.
Todavia,
muitos de nós adentramos em relacionamentos dolorosos e destrutivos e que nos
fazem sofrer e não vemos como nos desligar deles.
É
certo que não existe uma maneira única de amar. Cada ser humano é único e lidar
com os afetos também é muito individual, todavia se sofremos demasiadamente por
algo que deveria nos fazer bem, é sinal de que não estamos entendendo como
lidar com este sentimento.
E
quando percebemos que não estamos no caminho certo do amar? Quando nosso foco é
demasiado ao outro e esquecemos de nós mesmos. Quando nos afastamos de amigos e
parentes, filhos, colegas de trabalho para focar nossa atenção somente no nosso
objeto de amor.
E
quando estamos vivendo um amor patológico, como devemos agir? Primeiramente
precisamos ponderar: Por que estou agindo desta forma tão exagerada com meu
parceiro(a) e esquecendo de todo o resto da minha vida? O que está me levando a
agir assim?
Estas
perguntas movimentarão a nossa mente para que busquemos o porquê de atitudes
tão radicais e extremamente angustiantes.
As pessoas
que agem movidas por um amor patológico geralmente têm baixa autoestima,
intensos sentimentos de raiva por causa de algum abandono afetivo ou rejeição.
Se
você se encaixa em algumas destas dicas deve continuar se questionando: Qual a
origem deste sentimento que me acompanha e que me faz amar assim?
Devemos
nos lembrar que sofrer por amor é natural em muitos momentos. As pessoas
falham, todos nós, mas a questão é o que iremos fazer com este sofrimento, para
que ele possa se tornar um degrau do nosso crescimento enquanto pessoa, e não
em um obstáculo para nosso equilíbrio.
Um
abraço fortíssimo em você!
Muito boa matéria , parabéns
ResponderExcluirUma reflexão necessária para a vida! Excelente!
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